Conheça os 6 principais mitos do fitness neste artigo.
Treinar em função da estrutura física
Em meados dos anos 90 era popular a ideia de que, pela sua estrutura física, as pessoas dividiam-se em três grupos (os endomorfos, com tendência para ganhar peso, os altos e magros ectomorfos e os desportivos mesomorfos), logo, a estratégia de treino e de alimentação, para cada um destes tipos de corpo deveria ser diferente.
Estudos científicos mais recentes negam esta teoria, mostrando que a rapidez do metabolismo é influenciada por determinados fatores, tais como, o p-ratio (a percentagem de absorção de proteínas pelos músculos), pela sua capacidade de recuperação, e não pelo tamanho ou tipo de estrutura do seu esqueleto, provando desta forma, que essa ideia é um dos mitos do fitness.
Quanto mais treino, melhor
Na década de 1930 acreditava-se que, para se combater o excesso de peso, a pessoa devia ter um estilo de vida sedentário e fazer dieta. A lógica baseava-se no fato da restrição calórica ser muito mais fácil de suportar, sem ter que expor o corpo a actividades físicas de bastante esforço.
No entanto, 90 anos depois as pessoas acreditam que para emagrecer é necessário recorrer a técnicas de “choque”: cortar as calorias ao mínimo possível e correr 10 quilómetros por dia. Obviamente que esta ideia também está errada. Tal como os treinos para o crescimento muscular, a verdade é que bastam 2 a 3 treinos por semana.
Cardio para queimar gordura
Apesar da aeróbica, natação, corrida, entre tantas outras atividades físicas, melhorarem a resistência e tornarem o corpo mais saudável, a lógica da atuação desses exercícios para perder peso é, sem dúvida, muitas vezes interpretada de modo errado.
70-75% da energia é consumida pelo nosso metabolismo corporal e apenas, 25-30% da energia é gasta com a atividade física. Nem mesmo treinos com uma hora de duração podem alterar isso e fazer com que o corpo queime gordura de forma mais rápida. Acima de tudo a perda de peso começa com a dieta, sendo este mais um dos mitos do fitness.
Comprimidos para perder peso
A composição mais comum dos comprimidos de dieta de 1950 incluía anfetaminas, cafeína, hormonas da tiróide e, às vezes, até barbitúricos. Sem dúvida que as pessoas realmente perdiam peso, no entanto, as consequências para a saúde eram enormes e perigosas.
O desejo de emagrecer sem fazer dieta, mas antes alterando o metabolismo, interfere no trabalho do organismo, o que causa graves problemas. A história dos produtos para perder peso consiste na invenção de uma nova substância e ainda na comprovação do seu perigo alguns anos mais tarde.
Os alimentos gordos são prejudiciais
Anteriormente a indústria dos alimentos processados tentou de tudo para que os consumidores acreditassem que para se conseguir livrar do excesso de peso apenas necessitavam de comer alimentos com baixo teor de gordura. Além disto, a interpretação do efeito do colesterol na saúde foi completamente deturpada.
Devemos ingerir entre 50g a 100g de gordura diariamente. Não obstante, cerca de 80% do colesterol é elaborado pelo nosso corpo e apenas 20% é proveniente da comida, ou seja, começar a rejeitar gordura e adotar uma dieta rica em hidratos de carbono é uma das principais causas da epidemia de obesidade no mundo,sendo este um dos mitos do fitness e da alimentação.
Yoga e Pilates é apenas para o sexo feminino
Um corpo atlético não se baseia apenas em grandes músculos, mas também nos pontos de fixação corretos desses músculos aos ossos e a capacidade de os manter na melhor sintonia possível entre o corpo e o espaço (postura atlética).
A correção da postura é um processo bastante demorado que não depende apenas dos exercícios, mas de muitos alongamentos. O Yoga e o Pilates conseguem ajudar bastante na melhoria da postura e acelerar o crescimento muscular devido à normalização da circulação do sangue.
Fonte: fitness4all
Bons treinos
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